Friday, June 5, 2015

ORTODOXIA (ORTHODOXY)

G. K. CHESTERTON
Lisboa, Alêtheia, 2008, 200 pp.
(Ensaio filosófico / Adultos)

Na sequência de uma série de experiências interiores, Chesterton foi-se aproximando da ortodoxia cristã, convertendo-se ao catolicismo em 1922; uma parte dessas experiências é descrita como a longa epopeia «de um velejador inglês que, tendo cometido um ligeiro erro de cálculo na rota, descobre a Inglaterra, pensando tratar-se de uma ilha desconhecida dos mares do Sul» (Ortodoxia). Ou seja, que percorre montanhas e vales e dá à sua inteligência tratos de polé, para chegar às mesmas conclusões a que podia ter chegado lendo o catecismo. E a mais clara das conclusões a que Chesterton chega na Ortodoxia é a de que o cristianismo não pode deixar de ser a religião verdadeira, porque é a que melhor se adapta à realidade, a que melhor descreve o mundo tal como o conhecemos e o experienciamos, com todas as perplexidades e frustrações a ele inerentes. 
Ortodoxia é um dos mais importantes livros de Chesterton, e um dos que mais influenciou uma geração de conversos na Inglaterra do princípio do século passado, tendo continuado a iluminar sucessivas gerações de apreciadores deste mestre do paradoxo.

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