Friday, May 1, 2015

O HOMEM QUE ERA QUINTA-FEIRA (THE MAN WHO WAS FRIDAY)

G. K. CHESTERTON (1874-1936)
Lisboa, Relógio d’Água, 2010, 192 pp.
(Literatura / Adultos)

A narrativa deste livro, que é difícil classificar com precisão, gira em torno do terror das conspirações anarquistas que se viveu no final do século XIX; mas, como seria de esperar em G. K. Chesterton, também nele se tratam questões como a liberdade da vontade e a existência do mal. O protagonista da obra é Gabriel Syme, poeta recrutado pela secção anti-anarquista da Scotland Yard, que consegue que o elejam para o Conselho Central dos Anarquistas, de que fazem parte sete homens, cada um dos quais é designado pelo nome de um dos dias da semana. O mais misterioso destes homens é Domingo, que diz acerca de si próprio: «Desde o princípio do mundo que os homens me têm perseguido como se caçassem um lobo: os reis e os sábios, os poetas e os legisladores, todas as igrejas, e todas as filosofias. Mas ainda não me apanharam, e os céus hão-de cair sem que eu tenha sido encurralado.» 
(NB – Todas as obras de Chesterton são altamente recomendadas.)

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