G. K. CHESTERTON (1874-1936)
Lisboa, Relógio d’Água, 2010, 192 pp.
Lisboa, Relógio d’Água, 2010, 192 pp.
(Literatura / Adultos)
A narrativa deste livro, que é difícil
classificar com precisão, gira em torno do terror das conspirações anarquistas
que se viveu no final do século XIX; mas, como seria de esperar em G. K.
Chesterton, também nele se tratam questões como a liberdade da vontade e a
existência do mal. O protagonista da obra é Gabriel Syme, poeta recrutado pela
secção anti-anarquista da Scotland Yard, que consegue que o elejam para o
Conselho Central dos Anarquistas, de que fazem parte sete homens, cada um dos
quais é designado pelo nome de um dos dias da semana. O mais misterioso destes
homens é Domingo, que diz acerca de si próprio: «Desde o princípio do mundo que
os homens me têm perseguido como se caçassem um lobo: os reis e os sábios, os
poetas e os legisladores, todas as igrejas, e todas as filosofias. Mas ainda
não me apanharam, e os céus hão-de cair sem que eu tenha sido encurralado.»
(NB
– Todas as obras de Chesterton são altamente recomendadas.)
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