Patrick MODIANO (n. 1945)
Lisboa, Relógio d'Água, 1988, 185 pp.
(Literatura / Adultos)
A perda da memória leva
o autor a uma busca de vestígios – nomes de amigos, moradas, locais – que lhe
permitam reconstituir a sua identidade. As impressões vão-se desencadeando de
um modo fragmentário e não permitem construir nada de consistente, fixo: todas
as deambulações se vão dissipando como as nossas próprias vidas. A impossibilidade
de recuperar a memória e de encontrar o fio condutor da própria vida permanece
até ao final como sendo algo inseparável da condição humana.
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