Lisboa, Europa-América, 2011, 196 pp.
(Literatura / Jovens & Adultos)
Um livro interessantíssimo (e visionário: escrito em 1953) sobre uma sociedade totalitária cujos membros são mantidos em regime de sujeição por via do entretenimento. A alienação das pessoas é promovida pela televisão, cujos programas geram uma sensação de pertença que é totalmente vazia, e simultaneamente pela proibição dos livros, com o argumento de que estes ocasionam infelicidade e tristeza.
Um clássico da literatura dita futurista.
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Dirigido por François Truffaut, com Oskar Werner, Julie Christie (1966, cores, 112 mn)
(Drama / Adultos)
Seguindo bastante de perto a orientação do livro de Ray Bradbury, Truffaut acentua especialmente o carácter persecutório desta sociedade, deixando naturalmente de fora uma série de discussões sobre a natureza humana que o livro incluía.
As interpretações são boas, a fotografia também e o realizador oferece-nos uma visão engraçada dos maquinismos futuristas.
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