Lisboa, Dom Quixote, 2010, 232 pp.
(Literatura / Adultos)
Depois de morto, um homem
reflecte sobre a sua própria vida e sobre aqueles que o rodeiam.
Machado de Assis não é um escritor com um
sentido transcendente da vida, e há por vezes, nas suas obras, ironias subtis
com costumes brasileiros de fundo religioso (que não são contudo chocantes nem
ofensivas). É porém, um escritor notável, com extraordinárias análises de tipos
humanos (o homem médio, com as suas grandezas e mediocridades), e uma escrita e
um estilo do melhor que há em língua portuguesa.
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